CATALISAMOS A RESTAURAÇÃO DE BIOMAS FLORESTAIS ATRAVÉS DA INTENSIFICAÇÃO DA POLINIZAÇÃO POR ABELHAS
É uma abordagem que promove a regeneração de habitats naturais com o replantio de espécies nativas e o uso de abelhas para acelerar o restauração. Isso se dá pela potencialização dos bancos de sementes através do aumento dos níveis de polinização, que ressalta o papel dos agentes polinizadores, essenciais para a promoção da biodiversidade.
COMO A POLINIZAÇÃO ACELERA A RESTAURAÇÃO DE BIOMAS
A polinização realizada por abelhas desempenha um papel crucial na aceleração da restauração de biomas, pois é essencial para a reprodução de diversas plantas que constituem esses ecossistemas. As abelhas são responsáveis pela transferência de pólen entre flores, o que permite a fecundação e, consequentemente, a produção de sementes e frutos. Esse processo tem várias implicações positivas na restauração de biomas:
Ao promover a reprodução de um amplo conjunto de plantas, a polinização por abelhas contribui para a diversidade vegetal dos biomas. Isso é importante porque a diversidade de plantas é fundamental para a resiliência dos ecossistemas e para o fornecimento de habitats e alimentos para outros animais.
A polinização facilita a reprodução natural das plantas, permitindo a expansão de espécies nativas em áreas degradadas. Isso contribui para a formação de uma vegetação mais densa e saudável, essencial para a recuperação do solo e para a estabilidade do ecossistema.
Com o auxílio das abelhas, as plantas conseguem se reproduzir mais rapidamente, o que ajuda a aumentar a cobertura vegetal em áreas que foram desmatadas ou degradadas. Uma cobertura vegetal densa reduz a erosão, melhora a retenção de água e, ao longo do tempo, cria condições mais favoráveis para outras espécies de flora e fauna.
A presença de flores e frutos resultantes da polinização também atrai outros animais, como aves e pequenos mamíferos, restabelecendo parte da cadeia alimentar do bioma. Isso ajuda a manter o equilíbrio ecológico e favorece a recuperação das populações de diferentes espécies.
Ao promover a reprodução de um amplo conjunto de plantas, a polinização por abelhas contribui para a diversidade vegetal dos biomas. Isso é importante porque a diversidade de plantas é fundamental para a resiliência dos ecossistemas e para o fornecimento de habitats e alimentos para outros animais.
ESSE PROCESSO ENVOLVE
AS SEGUINTES FASES:
PLANTIO DE FLORA NATIVA INTEGRADA A APICULTURA
Selecionar e plantar espécies botânicas nativas que são atrativas para as abelhas e outros polinizadores. Essas plantas não só fornecem alimento (néctar, pólen e própolis) necessário para as abelhas, mas também ajudam na regeneração da estrutura natural do bioma, principalmente o solo. Espécies botânicas que venham a promover a fertilização do solo, pela fixação do nitrogênio do ar e pela cobertura de matéria orgânica morta que anualmente essas plantas proporcionam. Além de proteger, será gerada as condições necessárias para o retorno da vida no solo, inclusive o ressurgimento de espécies botânicas “nobres” cujo banco de sementes “dorme” no solo, esperando as condições ideais de fertilidade para sua germinação e desenvolvimento. Tais plantas arbóreas, uma vez desenvolvidas, servirão de abrigo para outras abelhas silvestres.
CRIAÇÃO DE HABITATS
Desenvolver e manter habitats que suportem a vida das abelhas, como áreas com água disponível e locais seguros para nidificação. Isso pode incluir a instalação de colmeias ou a conservação de áreas que naturalmente servem como abrigos para abelhas silvestres. A criação dos habitats proporcionará, também, o refaunamento do ambiente, atraindo aves, repteis, insetos e mamíferos, pelo aumento de fontes de alimentos e locais para nidificação. A cadeia alimentar será restabelecida ao longo dos anos.
MANEJO SUSTENTÁVEL
Aplicar práticas de manejo que minimizem o impacto ao meio ambiente, como o controle natural de pragas, evitando o uso de pesticidas, que podem ser prejudiciais às abelhas.
EDUCAÇÃO E ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
Aplicar práticas de manejo que minimizem o impacto ao meio ambiente, como o controle natural de pragas, evitando o uso de pesticidas, que podem ser prejudiciais às abelhas.
MONITORAMENTO E PESQUISA
Continuamente monitorar o desenvolvimento das espécies replantadas, acompanhando a regeneração da mata nativa, como também o desenvolvimento da população das abelhas, fornecendo o suporte à recuperação da biodiversidade do bioma. A pesquisa pode ajudar a adaptar e melhorar as práticas de regeneração com base em resultados científicos.
Essas práticas não apenas ajudam a restaurar os biomas degradados, mas também promovem a volta de espécies nativas vegetais e animais, bem como um aumento na população de abelhas, o que é vital para a polinização cruzada de muitas plantas nativas, fortalecendo a resiliência dos biomas.